terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A Capa Lisa...

Hoje pude ver seu caderno foi... Inebriante... Poder te ver tão de perto tão nua ali naquele caderno, as orações da sua mãe, que te marcam em páginas e mais páginas, as poesias para os amigos, as anotações o teatro, os rascunhos, os pensamentos que hora se formam hora são rasurados, as metas que desejas. Nada pra mês que vem, nada pra ano que vem, só metas pra hoje ou amanhã de manha...Eu...Quando me vi naquele caderno já não via mais nada só o caderno, olhar para ele era como olhar pra você, é como se finalmente você inteira coubesse na minha mão. Era finalmente poder abraçar seu corpo todo de uma só vez... Quanta cor! Meu Deus quanta cor! Olhava e via não as letras escritas com pressa, mas sim as idéias que as letras guardavam, a beleza das palavras era tamanha que mal se dava pra notar que essas mesmas palavras não seriam entendidas se lidas por outras pessoas. Que orgulho... Entender.
É pegar um caderno e deslumbrar tudo que aquele caderno pode oferecer,todas as palavras orações poesias rasuras e páginas em branco... Sim, me deslumbro com as páginas me branco, elas dizem que ainda nelas haverá o que dizer. Dizem que o caderno não acaba ali, que ainda há muita coisa a ser escrita, criada, rasurada e colorida. É o potencial de uma página em branco. Páginas essas que terei prazer em ajudar a preencher se assim for. A capa lisa em branco com poucos traços ondeados de caneta azul, simples como a descrição, guardam um conteúdo infinito de cores poesia e páginas em branco, conteúdo que não sei chamar de outra coisa senão Kaline.

Um comentário:

  1. Muito lindo Fabinho. tbm espero que vc possa preencher todas as páginas em branco da nossa querida kaline!

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