segunda-feira, 12 de março de 2012

Pra você

Essa é só mais uma das mil poesias que te fiz hoje e que farei durante meus dias, que já fazia antes, e que farei de novo muitas outras vezes mais. Não ponho nela a intenção de ser métrica nem  poética, ponho nela a minha simples intenção de falar o que tenho aqui, de dizer o que precisa ser ouvido embora meu silêncio me pareça intimo agora.
Sei que não é de silencio que precisa.
Mas das palavras certas.
Não levo nenhum heroísmo aos meus dizeres, pelo contrario levo um ar patético ao dizer meus sentimentos.
Patético de "Pathos" em Grego "emoção".

Sempre foi muito fácil pra mim ver todo esse brilho que tem em você, como já te disse: "Sempre espirituosa."  Repito sempre pra mim mesmo essas palavras sobre sua pessoa, com mais frequência do que você imagina, eu suponho.
Você (e Anselmo também) tem estado muito presente em meus dias ultimamente embora eu nunca tenha te dito isso pessoalmente e de maneira tão direta.
Quanto mais te conheço, aqui dentro de mim, mais percebo sua genialidade mais reconheço sua inteligência e acima de tudo seu espirito, agora entendo  porque a palavra Espirituosa me remete a você.
Onde quero chegar ,é que aqui no meu coração a muito tenho uma admiração e um respeito enorme por ti.

Como Patético que sou percebo que nunca conseguiria dizer diretamente, e de maneira legível, o que sinto. Por tanto a partir daqui desisto de tentar ser coerente e "razoável" nas palavras pra ser autentico e transparente.

Deus, Brilho,Vermelho, Beija-Flor, Cor, Estrela , Espinho ,Amor, Força, Sangue, Sonho,Vida ,Espirito, Dor, Flor, Céu Azul, Pólen, Saudade, Lágrima, Desejo, Mar, Perfume , Doce de vó, Cheirinho bom. CAROL.

Sei que parece desconexo, mas é essa a única forma que encontrei pra tentar transmitir minhas intenções minha ajuda meus sentimentos que estão tão desconexos quantos as palavras, mas que não estão menos fortes ou menos verdadeiros.
Sobre o que te disse hoje no telefone de faltar palavras, então...
Só faltam palavras por excesso de sentimento e bem querer.
Te quero muito bem. Te quero muito bem. Te quero muito bem. Te quero muito bem. Te quero muito bem. Te quero muito bem. Te quero muito bem. Te quero muito bem. Te quero muito bem. Te quero muito bem.
Não me importa parecer repetitivo porque sei que não caberia nem em mil frases dessas o que realmente sinto.
Não pensei nem um minuto o que escreveria aqui, a única certeza que tinha é que te escreveria, e seria pra você e somente pra você essa carta essa poesia sei lá o que é isso que escrevo.
Te escrevo aqui como tatuagem, uma vez que só escrevo aqui o que escrevo dentro de mim, tatuagem dói, mas é bonito quando tem significado, quando te faz lembrar o que você sabe que não vai esquecer faz parte das coisas infinitas que guardamos com a gente.
Uma vez ouvi dizer que as pessoas muito especiais viram estrelas quando se vão...
Me faz pensar que na vida quando a gente perde o telhado em troca ganhamos as estrelas.
Hoje, eu tenho um motivo a mais pra olhar pro céu.

Essa é só mais uma das mil poesias que te fiz hoje e que farei durante meus dias, que já fazia antes, e que farei de novo muitas outras vezes mais.

sábado, 3 de março de 2012

Eu acredito

Paraíso azul
Atravessei o portal
encontro o vilarejo florido de paz
As casas são cheias de amores e sabores
Refúgios daqueles que brincam de felicidade
A casa com tapete verde e grades brancas não aprisionam,
mas, guardam um lar de meiguices e cumplicidades que não conheço
Na noite, o céu escuro traz a luz flourescente que guia o astros marinhos que acalentam os desejos mais secretos
E o mar abençoa esse lugar, entoando as canções das ondas que beijam a areia onde deito pra sonhar
Lá brinquei de ser mulher
de servir vatapá
de ser dona do espelho que nos refletia
Lá, os dois irmãos ainda brincam de paraíso
mexem com meus sentidos
me falam da simplicidade escondida nos galhos das amendoeiras
E das pescarias, tentativas, que no gracejo se tornaram coisas perdidas no mar
È o paraíso secreto cuidado por ti, que sabem um dia, por mim
È preciso bem querer para entrar
Ter fôlego na alma para adentrar os recifes de corais
E enxergar por sorte, como um sinal talvez,
a tartaruga marinha envolta nos lençóis azuis do mar
Eu estive lá, um dia, levada pelas mãos
Com os pés na areia e o coração no mar
Lá, tudo é eterno, tem cheiro de maresia, com água agridoce,com risos e churros
Na sombra daquela árvore de onde eu te via vivo, azul, azul como o mar
Atravessei o portal, com a gota d'água na palma da mão.  Kaline Leigue