Tchu Tchá tchá tchutchutchá TchuTCHU tchá tchá tchutchu tchá! Só nu passim só nu passim...Ei! Tchu Tchá tchá tchutchutchá TchuTCHU tchá tchá tchutchu tchá!
HAAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!!
quarta-feira, 23 de maio de 2012
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Talvez
E se eu morresse assassinado por uma pessoa que me amou muito?
Bem...
Em primeiro, eu sentiria frio e desconforto,a vida sempre pareceu quente e aconchegante pra mim. Não o tempo todo lógico mas não é esse o assunto.
Em segundo eu tentaria juntar o máximo de ar possível, pra dizer que é um privilégio morrer assim.
Imagine quantas pessoas tem o privilégio e a honra de ser morta por um motivo desses? Amor.
Parece nobre não é?
De imediato eu perdoaria a pessoa,pois se me amará tanto deve ter sido reciproco. Amor não floresce sem reciprocidade.
Em seguida agradeceria o ato. Afinal, a morte chega a todos não é mesmo?
De terceiro?
...
De terceiro eu...
Eu diria que é uma pena minhas poesias não não serem publicadas ou reconhecidas mundialmente...Ah! O reconhecimento dos meus amigos em vida me ajudaria a aceitar com mais facilidade a morte. Ajudaria também o fato de eu saber que vivi minha vida intensamente, tão intensamente a ponto de ser morto por essa própria intensidade.
Isso sim seira um crime bonito, não deixaria de ser crime óbvio, nem digo que seria justo, ou conveniente...
Mas seria poético...
Traria consigo todo esse lirismo dramático, ardentemente gélido de caráter romântico.
Sádico talvez.
Talvez casto...
Talvez a essa altura eu já estivesse morto. Talvez já não conseguisse dizer mais nada, talvez já estivesse nos braços gelados da morte...
Talvez a essa altura ela me parecesse tão obvia quanto a vida.
Estar vivo parece óbvio né...
Talvez...
Talvez todos já tenhamos morrido e não sabemos...
Talvez...
Talvez.
terça-feira, 1 de maio de 2012
Morre Lentamente
Quem morre?
Morre lentamente
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o preto no branco
e os pingos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.
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