sábado, 3 de março de 2012

Eu acredito

Paraíso azul
Atravessei o portal
encontro o vilarejo florido de paz
As casas são cheias de amores e sabores
Refúgios daqueles que brincam de felicidade
A casa com tapete verde e grades brancas não aprisionam,
mas, guardam um lar de meiguices e cumplicidades que não conheço
Na noite, o céu escuro traz a luz flourescente que guia o astros marinhos que acalentam os desejos mais secretos
E o mar abençoa esse lugar, entoando as canções das ondas que beijam a areia onde deito pra sonhar
Lá brinquei de ser mulher
de servir vatapá
de ser dona do espelho que nos refletia
Lá, os dois irmãos ainda brincam de paraíso
mexem com meus sentidos
me falam da simplicidade escondida nos galhos das amendoeiras
E das pescarias, tentativas, que no gracejo se tornaram coisas perdidas no mar
È o paraíso secreto cuidado por ti, que sabem um dia, por mim
È preciso bem querer para entrar
Ter fôlego na alma para adentrar os recifes de corais
E enxergar por sorte, como um sinal talvez,
a tartaruga marinha envolta nos lençóis azuis do mar
Eu estive lá, um dia, levada pelas mãos
Com os pés na areia e o coração no mar
Lá, tudo é eterno, tem cheiro de maresia, com água agridoce,com risos e churros
Na sombra daquela árvore de onde eu te via vivo, azul, azul como o mar
Atravessei o portal, com a gota d'água na palma da mão.  Kaline Leigue

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