segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Doce da poesia

Gosto das poesias espontâneas, as que simplesmente surgem de algum lugar,das folhas secas no chão do voo de um pássaro da cachoeira da pedra de um eu te amo,essas poesias que nos fazem suspirar e vislumbrar a sensação que só uma poesia nos faz sentir.
Mesmo que se vão tão rápido quando aparecem ,ainda sim,ainda que só os relógios do céu possam marcar esse tempo infinito e breve das poesias, elas duram o suficiente para inspirar-nos inspirarmos.
E nem precisam ser poesias de papel digo dessas que passam pela gente todos os dias e nem nos damos conta,mas lembra, antes de ser poesias eram pedras e folhas e pássaros e coisas ruins porque não?
Não insulte o poeta afirmando que poesias são feitas só de coisas belas e boas,poesia também se faz com tristeza e dor, pois o poeta já sabe assim que nasce que a vida não é só coisa boa, por isso que todo poeta chora e suspira ao nascer.
Mas o nascer do suspiro esse sim,é o pai da poesia,é no suspiro que vem refletido a poesia do pensar e do sentir o que se pensa,é no suspiro que se traduz a mais sincera emoção
Começa quente nos pulmões e vai te enchendo o peito inflando o corpo e...
UUHFF...
Acontece a mais orgânica expressão poética.
Pois se te faz suspirar,é porque te fez sentir.
E se te fez sentir é poesia.
Suspirar é bom o suspiro é bom, há quem diga até que é doce.

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